Hoje no amanhecer a luz do sol não me contemplou
A bela luz do luar traçou o meu caminho
Sem rumo andei, carregando o mundo
Quando cansei ao meu lado tinha um tranquilo riacho de águas cristalinas
Este foi quem matou a minha sede
O sol insistiu em se esconder
A lua insistiu em me chamar
Meu coração falou docemente comigo
Pedindo para eu fechar os olhos
Desconfiado, obedeci e na repleta escuridão
Escutava a fio d’água seguir o seu Caminho
E lembrei que em dias de tempestade
Que em dias de céu nublado
E em dias ensolaradas
As estrelas sempre estão a brilhar
Caladas e lindamente amáveis no mesmo lugar
E com elas nós podemos se guiar
Então, lembrei do seu rosto
Do seu sorriso a me iluminar
Jamais esquecerei que você sempre estará,
Não importa o quanto escuro pareça
Mostrando-me o rumo, matando a minha sede
Brilhando em meu coração
Sendo a luz do meu luar.
