quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Texto - Certezas

Eu senti uma estrela tocar a minha mão
A luz que irradiou atravessou o meu corpo
Marcando a minha alma para sempre
A escuridão que me cobria nunca mais foi a mesma
Meus olhos agora enxergam muito mais além
Eu exigia o mundo diante de mim
Agora peço apenas que o vento me contemple
Eu afastava de mim as coisas que valem a pena
E dava importância a coisas que não importam
Uma gota de orvalho pingou em meu oceano
Ao tocar a superfície da água ela se propagou
Percorrendo todo o meu infinito
Abalando as minhas certezas, redefinindo minhas definições
Mostrando a fragilidade das minhas certezas
Sempre estive cego, sempre estive dormindo
Hoje vejo que acordei, sei quando estou sonhando
Percebo quando estou em um pesadelo
Amo a simplicidade das coisas mais simples
Ainda tropeço, as vezes caio
Mas logo me lembro do valor de um sorriso
E devo tudo isso ao dia em que meu universo se desfez  
Pois cada lágrima derramada nos ensina a ser mais forte
Nos mostra a verdade mais elementar,
Transformando as nossas certezas.