Cinema

HOMEM DE FERRO 3



Ele está de volta! Homem de Ferro 3 estreou nesta sexta-feira (27/04/13) em cinemas de todo o mundo. Tony Stark volta mais afiado do que nunca dando início a série de filmes da nova saga de heróis da Marvel, que terá final com o filme Os Vingadores 2, previsto para maio de 2015. Ainda este ano, a saga continua com o filme Thor 2 – O Mundo Sombrio, com lançamento em novembro. Em abril de 2014 estreia o filme Capitão América – O Retorno do Primeiro Vingador. A Marvel ainda aposta um novo projeto que já está em andamento para completar a saga de heróis, é o filme Guardiões da Galáxia, previsto para lançamento em agosto de 2014. Este filme deve explorar o link feito no final de Os Vingadores, onde um super vilão alienígena e intergaláctico aparece furioso nos confins do universo. Guardiões da Galáxia traz uma legião de heróis terrestre e extraterrestre que protegem a galáxia dos mais temíveis vilões. E uma participação no filme do herói terreno Tony Stark não é descartada. Bem... Depois de desvendados um pouco dos mistérios da saga de heróis da Marvel, vamos nos concentrar no sucesso recente: Homem de Ferro 3!!! O filme é uma ótima diversão com cenas de ação bem montadas e trás uma novidade desta vez. É em 3D, o que deixa as cenas de ação ainda mais vivas. O filme começa com um Tony ainda abalado pelos acontecimentos na batalha com alienígenas em Nova Iorque (filme Os Vingadores). Traz um herói mais maduro, porém complexado e obcecado por suas armaduras, e brilhantemente interpretado por Robert Downey Jr. Como em todo filme, Tony continua com seu ar sarcástico, e os diálogos em grande parte do filme são espirituosos, tendendo ao deboche, também como nas sequencias anteriores. As cenas cômicas misturadas às sequencias de ação continuam, causando risos incontroláveis na plateia. Robert Downey Jr. falando sobre o filme em entrevista ao site da UOL, fala de suas influências cômicas no filme, e afirma que seu primeiro grande personagem que interpretou no cinema, Charlie Chaplin, influencia até hoje nas tiradas engraçadas de Tony Stark. E esta visão pessoal de Downey jr. que é a marca registrada nos filmes do Homem de Ferro é sem dúvida um dos grandes triunfos da Marvel para os outros filmes da saga. Com a ajuda das tiradas cômicas os filmes conseguem misturar ficção científica pura (tecnológica, sobrenatural e alienígena), e agradar as diferentes plateias, sendo estas fisgadas pelo humor. Quanto ao vilão louco/consciente de Homem de Ferro 3, o personagem deixa um pouco a desejar, não pela interpretação do experiente ator Guy Pearce, e sim pela pouca profundidade que se dá ao personagem. Sem falar que o confronto forte e pessoal entre herói e vilão, que deixam os filmes de super heróis mais instigantes e que leva os fanáticos por estes filmes ao delírio, acaba não se desenvolvendo muito no enredo do filme. E o esperado confronto final entre herói e vilão acaba deixando a desejar, mostrando um vilão super poderoso e um herói um pouco acuado. Mas o filme como um todo não deixa a desejar, tem cenas de ação de tirar o fôlego, e de matar de rir também. Deixando o personagem Tony Stark no “Hall” dos mais queridos do cinema. O filme explora o lado mais realístico da vida de um herói, mostrando os percalços e as fraquezas tanto de Tony, quanto de sua armadura. E este é outro ponto de sucesso do filme, manter-se sempre na realidade, colocando o herói sempre no mesmo patamar que a plateia. O filme também prioriza as atitudes do homem herói Tony Stark ao invés do herói Homem de Ferro, com sua super armadura. Homem de Ferro 3 mostra também a idolatria que o herói causa nas pessoas comuns, colocando Tony em uma cidadezinha bucólica com um menino super fã seu, e com um passado de abandono pelo pai e uma personalidade sarcástica parecidos com a do herói. Este terceiro filme busca fechar uma trilogia muito bem feita, apontando para um possível substituto do Homem de Ferro, o menino super fã de Stark. E para uma talvez, aposentadoria de Robert Downey Jr. no papel do herói nos filmes solos do Homem de Ferro. Estaria o ator velho de  mais para continuar sendo um herói? Será? Seria uma pena para os fãs. O que se sabe é que nos filmes Os Vingadores e quase que certo em Guardiões da Galáxia, Robert Downey Jr. ainda continuará nos agraciando sendo o incrível Homem de Ferro.               



Cinema - Anima a Ação?

Há anos os mais pessimistas criticavam os filmes em animação, que num futuro não muito distante poderiam acabar com a necessidade de atuações reais, já que em animação a liberdade sobre os movimentos e cenários é total. Seria o início da extinção dos atores? Programas sofisticados capazes de criarem com muita perfeição expressões faciais, capazes de manipular a voz e até mesmo criá-las, com um grau de liberdade fantástico. O filme em animação e futurista Final Fantasy: The Spirits Within, lançado em 2001, onde sua estória passa-se em 2065 tratando de uma invasão de espíritos alienígenas na Terra, trazia a proposta de criar personagens gráficos mais que reais. Como a personagem principal a cientista Drª. Aki Ross construída graficamente com tal perfeição muito próxima da real. Os programadores construíram 60 mil fios de cabelo e eram capazes de dominar cada um deles fazendo este se movimentarem ao sabor do vento, criando cenas bem reais. O futuro promissor e fantástico dos filmes em animação não chegou, os filmes caros e trabalhosos, ficavam inviáveis sem atores de verdade, uma coisa fria com o resultado muitas vezes não alcançado. O mundo mudou e o cinema entrou em um novo estágio, unindo o poder de fantasiar os mais diversos mundos e cenários, o ponto forte de uma animação, a liberdade de criação, com o talento extraordinário dos atores. Uma nova era de animações abri-se, um mundo mais que fantástico, utilizando os mais altos recursos da tecnologia gráfica com a liberdade e vantagem de ver o desempenho de um ator mudando o foco da interpretação, buscando novos caminhos, testando, interagindo com o diretor, com ambos fazendo a emoção acontecer. Em um filme em animação a cena pronta passaria por inúmeros processos de construções gráficas e depois de prontas, se o resultado não era o esperado refazer era inviável, por causa do auto-custo e grande tempo demandado. Com os atores em um ambiente controlado buscar a interpretação e marcação real dos atores fica mais fácil, a brincadeira de fazer um filme deixa de ser subjetiva. Hoje com a nova tecnologia levada a níveis extraordinários por  James Cameron  criador e diretor do filme futurista Avatar, lançado em 2009 parece ser a nova aposta do cinema. Este filme com enredo localizado no ano 2154 e é baseado em um conflito em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três planetas gasosos fictícios que orbitam o sistema Alpha Centauri. O desenvolvimento de Avatar começou a ser trabalhado por James Cameron em 1994, tendo escrito o rascunho de um roteiro, com cerca de 80 páginas, e seria o seu primeiro filme após Titanic (1997). As filmagens deveriam ter sido iniciadas logo após esse filme, e Avatar seria lançado em 1999, mas, de acordo com Cameron, a tecnologia necessária para produzir o filme a partir de sua visão ainda não estava disponível. A língua na´vi utilizada durante o filme começou a ser criada em 2005 pelo linguista Paul Frommer, e Cameron iniciou a finalização do seu roteiro e universo ficcional no início de 2006. O tipo de animação utilizada neste filme consiste em um ambiente completamente monitorado por câmeras especiais e sensores. Os atores cobertos por sensores no rosto e corpo atuam, depois os movimentos são levados e trabalhados a parte gráfica em cima dos movimentos captados dos atores e as animações são feitas. O cenário de atuação é uma sala imensa e vazia, coberta por sensores, um ator pode ser vários personagens diferentes, pois a sua aparência não importa e o que importa são os movimentos. Como é o caso do filme em animação As Aventuras de Tintim (2012), uma produção fantástica de Peter Jackson com a direção de Steven Spielberg. Jackson utilizou as técnicas de animação com a utilização de movimentos reais nos filmes O Senhor dos Anéis (2001) para criar o personagem Smeagol, uma criaturinha muito feia por sinal, e também no filme King Kong (2005) pra dar vida real ao gorila gigante do filme. Spielberg buscando aprender a técnica e trazê-la para sua produtora de cinema montou a parceria com Jackson. Parceria esta fantástica, que gerou o filme baseado na série de histórias de quadrinhos As Aventuras de Tintim. Spielberg e Jackson declararam ser fãs incondicionais da estória em quadrinhos, o motivou mais a parceria. Os quadrinhos de As Aventuras de Tintim foram publicados inicialmente em francês foram criados pelo autor belga Hergé e foram desenhados em Portugal. herói das séries é o personagem Tintim, um jovem repórter e viajante belga. Ele é auxiliado em suas aventuras desde o início por seu fiel cão Milu. Os dois apareceram pela primeira vez em 10 de janeiro de 1929, no Le Petit Vingtième, um suplemento do jornal Le Vingtième Siècle destinado ao público infantil. Mais tarde, o elenco foi expandido com a adição do Capitão Haddock, entre outros personagens pitorescos. O filme apresenta exelentes gráficos e em senas mais escuras as imagens realmente parecem reais. O filme As Aventuras de tintim é uma aventura que oscila entre a seriedade de um filme com um vilão bem mau encarado e a comédia pastelão que agrada as crianças. E o resultado é que acaba acontecendo cenas fortes e adultas além da compreensão do mundo infantil e cenas de pastelão, usadas discriminadamente, que vão um pouco além da tolerância dos mais crescidinhos. Mas o filme é uma ótima diversão e parece inaugurar a nova era do cinema com filmes de excelentes gráficos em 100% de animação utilizando a interpretação real dos atores como base para as cenas.

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Cinema - X  Man Primeira Classe - Será...?


É meus amigos filmes bons, tá difícil! Mas quando um filme é bom? Bem essa resposta depende de cada um de nós e do nosso estado de espírito quando o assistimos, mas podemos comparar com certos parâmetros. Bem quando o filme é uma continuação, comparamos com o primeiro, quando tem um ator fera, vemos se a interpretação foi boa, se os efeitos especiais são perfeitos e de tirar o fôlego ou se já vimos algo parecido, se o roteiro é inteligente e surpreendente, pois gostamos de ser desafiados e surpreendidos. Se os inevitáveis confrontos vilão x mocinho, tão esperados ao longo do enredo do filme serão empolgantes e intensos, e não estou falando só de filmes de super heróis não, a grande maioria dos filme gira em torno disto. O fato é: Filme bom! É difícil de fazer, um bando de roteiristas sei lá da onde carregando sua própria visão de mundo que acaba sendo a visão de sua cultura que é o espelho de um determinado país, tentando transformar seu filme em um sucesso mundial. O fato é que o mundo realmente está ficando mais globalizado e igual, mais ainda bem que as diferenças ainda existem, estou falando do ponto de vista cinematográfico, é claro. Nos aqui somos bombardeados por filmes americanos muito parecidos, e cá pra nós, seus roteiros no geral seguem sempre a mesma fórmula, e nós que temos outra visão de mundo diferente dos americanos, as vemos claramente. Mas é óbvio que esses filmes são ótimas diversões, mas filme bom mesmo, tá difícil, mas vamos ao que interessa, “ X – MAN primeira classe”.
     Sem dúvida a história, vinda dos quadrinhos é fantástica, um mundo dividido por seres evoluídos com super poderes, caminhando entre nós pobres mortais, os confrontos inimagináveis, um potencial cinematográfico sem igual. Esse já é o quinto filme da série, que começou lá em 2000 com “X – MAN O filme”, considerado bom filme, este foi um desafio para a MARVEL colocar seus mais incríveis personagens e seus super poderes nas telonas, o filme sem muitos efeitos especiais até que agradou, além de trazer feras atuando como Ian McKellenHugh JackmanHalle Berry nos papeis de Magneto, Wolverine e Tempestade respectivamente, além de outros e sem falar na direção do respeitadíssimo Bryan Singer. Em 2003 veio o segundo X – MAN 2 que na minha opinião foi o melhor de todos, pelo roteiro mais fiel aos quadrinhos e efeitos especiais, o filme trouxe o mesmo elenco e produção. Depois veio em 2005 “X – MAN 3: O confronto final”, que como confronto final não agradou, o roteiro foi ruim, eles tentando dar um final a trilogia sem necessidade, pois a história é muito extensa e repleta de possibilidades e comparado com os quadrinhos ainda tinha sido pouco explorada. O filme não agradou os fãs por matarem alguns dos personagens principais e distorcer os acontecimentos. Estes esperavam o filme ambientado em um mundo em guerra generalizada entre mutantes e humanos, e isso acabou sendo mostrado no filme de forma superficial. Com certeza a responsável pelo desagrado foi a mudança nas diretrizes e produção inteira do filme, que junto com o diretor Singer foram deslocados para a realização do filme “Superman – O retorno”. Com nova produção e diretrizes, pois queriam finalizar a trilogia o filme acabou desagradando, mas até que foi um bom passa tempo.  Depois de finalizarem a trilogia, a MARVEL decidiu desenvolver as histórias individuais dos personagens e veio o quarto filme “X – MAN Origens: Wolverine”, um filme que não mostrou nada de novo a nível de efeitos especiais e na história, já que esta havia sido contada toda praticamente no segundo filme, o filme contava com apenas com o sucesso do ator Hugh Jackman que não foi o suficiente, o filme acabou sendo um passatempo sem muito interesse.  
      E finalmente neste ano estreou o tão aguardado “X- Man Primeira Classe” disposto a mostrar a história dos dois maiores mutantes da série Professor X e Magneto interpretados por James McAvoy e Michael Fassbender. O filme também trás no eleco o ator Kevin Bacon que como na maioria de seus filmes de sucesso é o responsável pela vilanice da história, interpretando um mutante capaz de absorver energia chamado Sebastian Shaw. O filme vem produzido por Bryan Singer e com direção de Matthew Vaughn e é ambientado no auge da guerra fria, onde Estados Unidos e União Soviética estiveram na iminencia de uma guerra nuclear. O filme começa exatamente como o primeiro na segunda guerra mundial mostrando o jovel Erik Lehnsherr (Magneto) intortando um portão de metal em um campo de concentração. Infelizmente a produção do filme errou de novo, desenvolvendo personagens mutantes sem muita graça ou já vistos antes. Sendo a garota com asas de libélula que cospe bolas de fogo  o extremo do mal gosto destes, que chegou até constranger. No leque gigantescos de personagens da saga, quantos ainda não explorados, mostrar aquela personagem, essa foi de mais! De Primeira Classe não tem nada! O filme acaba sendo sem grandes surpresas, muito previsível, faltando rítimo ao roteiro, sem falar no final que acaba deixando a desejar com a em potencial fantástica batalha entre Magneto e Shaw não impolgando. No geral o filme acaba sendo um passatempo até que legalzinho se não tiver um livro bom pra ler, ou também se não costuma ler. Bem como digo, filme bom tá difícil, os livros e quadrinhos botam estes no chinelo, mas o encanto da telona e do volume alto sempre será eterno.

Abraços!
        

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